BRINCADEIRAS,
BONEQUEIROS
E BONECOS DO
NORDESTE
Documentário completo do Registro do Teatro de Bonecos opular do Nordeste – Mamulengo, Babau, João Redondo e Cassimiro Coco, como Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN, inscrito no Livro de Formas de Expressão, em 2015.
Date:
26/05/2013
Roteiro e Direção:
Adriana Schneider Alcure e Rodrigo SavastanoProdução Executiva e direção de Produção:
Rodrigo SavastanoFotografia:
Ricardo Romão (PB), Alessandro do Amaral (RN), Victor de Melo (CE), Flávio Gusmão (PE) e Gabriel Çarunga (PE)Captação sonora:
Pedro Diógenes (CE) e Guga S Rocha (PE)Montagem:
Rodrigo Savastano (edt) e Daniel Santos (edt)Finalização:
Bernardo NederArte:
Luciano Marco CorreaEdição de som e mixagem:
Ricardo MansurCâmeras Adicionais:
Eudes Freitas (CE), Leandro Guimarães (PE) e Rodrigo SavastanoO Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu hoje (5) o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste, mais conhecido como Mamulengo, como Patrimônio Cultural do Brasil. Com o reconhecimento, o Teatro de Bonecos passa a ter proteção institucional, o que garante salvaguarda desse bem cultural.
“Para os mestres que trabalham com essa prática, é como se da terra seca começasse a surgir a água que alimenta a alma e o trabalho. Além disso, dá uma visão ampla à sociedade que mexe com as políticas culturais”, disse a presidenta da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, ngela Escudeiro, responsável pelo pedido de reconhecimento.
A brincadeira começa com a montagem de uma espécie de barraca. Em seguida, os participantes ficam atrás da barraca e começa o espetáculo, com os bonecos em cena e a introdução de um texto poético. Além da narrativa, a peça contém elementos surpresa, muitas vezes sugeridos pelo mestre bonequeiro. Normalmente, as sugestões ocorrem a partir de conhecimento prévio sobre o público.
Conforme o Iphan, a prática carrega elementos fundamentais para a sustentabilidade da identidade e memória das regiões onde a brincadeira é mais forte, tornando-se referência cultural atualizada ao longo do tempo, mas mantendo relações de tradição, pertencimento e coletividade.
“O Teatro de Bonecos Popular do Nordeste não é um brinquedo ou um traço do folclore. Envolve, sobretudo, a produção de conhecimento criativo, artístico e com uma forte carga de representação teatral”, informou o Iphan.